
Com o vento de feição, voei
Os momentos da vida e as lições do tempo caíram e eu segui
Depois,
Balanceando num equilíbrio quase sempre precário, tudo se foi
Desamparada, tombei numa qualquer memória
Desgovernada, definhei minha condição, continuando a cair
Cravei as unhas no chão e sustive o ímpeto da descensão
No limbo, descansando nos meus distúrbios, houve silêncio
Porque o vento é meu regressou novamente,
Forçando-me entre mim mesma e o chão
Sem ressentimentos ou culpas,
Descobri lindas mentiras tão terríveis quanto belas
Hoje, o medo é um ladrão ao qual não guardo rancor
E as memórias reais já são as menos convincentes
Nunca soube que tudo dói,
Que até a mais leve brisa pode causar mudança
Agora,
Eis-me aqui, na serenidade da tempestade
Só e sem desculpas!
E eu vou voar...
"Não existe vento favorável para o marinheiro que não sabe aonde ir"
ResponderEliminarSéneca
mas tu meu amor és um grande marinheiro e por isso sabes para onde ir, mesmo com vento desfavoravel... LOL
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