Porque nem só de ciclismo vive o homem... mas também porque à noite só pensamos na melhor forma de acabar o dia!
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Cântico Negro IV
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
- Sei que não vou por aí.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Cântico Negro III
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis machados, ferramentas, e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Cântico Negro II
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe.
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: "vem por aqui"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí..
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Cântico Negro - I
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
one day he will be
His hands hide inside a sleeve
And little feet play with the ground beneath him
While up in the sky is where he wants to be
Time will fly
And the wind plays with him
The night will give him its charm
While he walks home
His head's up in a cloud
He feels his pores fill up with fresh air
And there is no doubt
That one day he will be
Where the eye of his telescope has already been
And the wind plays with him
Night will give him its charm
Night will pass
But he's a lot faster
No one can do him any harm
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
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